sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mágoa

Chega de ouvir os outros e preocupar-se com os demais. Pessoas nos magoam frequentemente...no entanto, pior que os que ganham na frequencia, são os que vencem na intensidade. E justamente de quem menos esperamos.
Pelo visto, é tomando na cabeça e no coração que se vive...ou, sobrevive.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Só enquanto eu respirar vou me lembrar de você...


"De certa forma ele alcançou a imortalidade...
Partindo no seu auge, assim tão repentinamente...
Conseguira viver para sempre no nosso pensamento..."

Um ano sem você, amigo. Saudades.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Avalanche

E então,
você
vê sua vida se desmoronar.
vê as pessoas que ama se afastarem e não mais se imporarem
vê se vê só
vê sua alegria se esvaindo
vê sua dor aumentando
vê seu coração apertando
vê sua cabeça doer
vê seus sonhos cada vez mais distantes
vê suas forças acabando
vê que a tristeza realmente não tem fim,
já a felicidade, sim.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Semáforo

Quando ideias surgem, não podemos disperdiçar...Enfim, lá vai.

"Ele não custumava fazer aquele trajeto, mas como tinha uma prova na faculdade e já estava atrasado, preferiu "cortar" caminho para tentar chegar mais rápido. Próximo ao semáforo, parou bruscamente na beira da calçada, deu uma olhada rápida para o lado esquerdo e depois para o lado direito e, avistando uma luz familiar, deduziu o deduzível com uma pressa que o fez "meter o pé" e atravessar a rua. Logo em seguida não avistou mais luz alguma. Apenas ouviu, longe, um som que parecia uma mistura de freada com buzina.
...................

Pessoas aglomeradas pergutavam-se sobre o ocorrido. Dentre elas, por acaso, surgiu um conhecido.
- O que houve?
- Que horror!
- Uma batida?
- Um assassinato?
- Um suicídio?

.
.
.
- Não, daltonismo."

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Que seja doce...

“Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce. Quando há sol, e esse sol bate na minha cara amassada do sono ou da insônia, contemplando as partículas de poeira soltas no ar, feito um pequeno universo, repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Mas, se alguém me perguntasse o que deverá ser doce, talvez não saiba responder. Tudo é tão vago como se fosse nada.”
Caio Fernando Abreu.