quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Síndrome de Mia Farrow...

Analogias são comigo mesmo! E tentar me expressar através delas, é o meu maior passatempo e a melhor maneira de transmitir o que penso e sinto. Fazer o que? Nem todas as pessoas se abrem com facilidade, ok? E eu sou uma delas, muitos já sabem...ou melhor, poucos. Um blog desses não existe à toa. rs
Pois bem, vamos ao "tema" do dia:

Queria que minha vida fosse um filme..."um filme no close pro fim" como diriam Los Hermanos. Ou melhor, se ele fosse bom e tivesse um final simples porém feliz, não me importaria em ser personagem e ficar dentro desse fime. Para Sempre.
Seria bem mais fácil, apesar de seguir o mesmo ciclo vicioso.Seguiria um roteiro, já saberia tudo de cor, cenas, falas, o que tinha por vir e saberia como agir; apesar de que as tentativas foram bem poucas e a "atriz" não é de muita experiência.
Contanto que ele fosse inteligente, tivesse um bom script, bons momentos, bom humor, uma bela fotografia, uma ótima trilha sonora e um par romântico ideal...não precisariam nem se preocupar com o rolo do filme, o qual já que, sem querer, me tornei um por si só. Contento-me com pouco, melhor dizendo, com simplicidade. Não ligo pra pompa nem efeitos ultraespeciais...Mas ficar só na espera e nos bastidores cansa. Você fica num esgotamento e num mar de pensamentos que dá vontade de jogar tudo pro alto e desistir de investir nessa produção.
Luz, camera, ação! E emoção!
Não me importaria se ele nao ganhasse quaisquer prêmios...Urso, Cannes, Globo de Ouro, Oscar? Espectadores? Pff, para quê?
Um dia, quem sabe, talvez ele possa ser rodado...quiçá lançado. Se bem que sempre parece depender de um diretor. Não importa também... que seja director's cut. À la Tarantino, Cameron, Spielberg, Almodóvar, Burton, Allen, Salles ou Godard, mas seja!
E quando gritarem "Corta!", o The End será perfeito, sem necessidade de edição e, muito menos, de continuação.

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